Amanhã, tomorrow
Táxis, uruguaios e refrigerantes.
Cerveja barata, carros velhos e tijolinho. Nesse universo quântico, a moeda dita os
costumes. É fronteira, transmutação atravessamento. Toda ideologia flerta com o capital
adequado, oportuno.
Naquele antigamente, os excêntricos: T. das Galinhas, terrível pitonisa! Sputnik,
Luminário, Pitrês; Odé, Odé, banana- com seu terrível e temeroso tourette, Locke de
Vara, Locke da Rodoviária, M. Franco, Echevenguá, exalavam um mar de energia e
premonição. Visionários, arrojados, impetuosos profetas, não temiam o futuro!
Talvez possuíssem a fórmula do porvir no seu inconsciente.
Se eram loucos não sei; os outros não tinham visão.
Agora zanzamos a esmo do Brasil para o Uruguai, do Uruguai para o Brasil, numa ponte
sem trem. Silenciosa expectativa!
Precisamos de um futuro!
Precisamos de um tomorrow! De um novo Prometeu para despertar o urro do jaguar!
Ao primo Zé Roberto, Jorge, amigo de muita fé e muitos manos e manas, que nos
reconhecemos como de “importância”, em alguns momentos de nossas vidas.
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