sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Audiência Pública do Cultura Viva em Jaguarão


Audiência Pública da Comissão de Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Deputada Ana Affonso no Clube Vinte e Quatro de Agosto em Jaguarão, falando sobre o Projeto Cultura Viva -RS. 21/08/2014

domingo, 21 de setembro de 2014

Prende o Grito! Nós Vai!

Xote Carreirinha, um dos momentos inesquecíveis desse show memorável

Decerto deve ter havido em Jaguarão espetáculos tão inesquecíveis como esse, protagonizado pelos amigos do La Mancha, Borghettinho, Chico Saratt, Mário Barbará e seus parceiros, na última terça, 09 de setembro, no espaço do Centro de Tradições Gaúchas do Rincão da Fronteira.

Quem não se lembra daquele Concerto no Largo das Bandeiras numa fria noite de inverno, em que a cidade silenciou para ouvir o piano de Arthur Moreira Lima, considerado uma das mais importantes personalidades da Cultura brasileira? Como esquecer, no mesmo local, em data mais recente, o show de umas das mais importantes intérpretes de samba da MPB, Leci Brandão? Pode-se olvidar a passagem de Jorge Cafrune, o grande folclorista argentino, numa apresentação que fez no Clube Harmonia lá pelos anos 60? E o rock gaúcho dos Engenheiros do Hawaii num show do Projeto Jaguar nas Ruínas da Enfermaria em 1987?  Ouso imaginar como teria sido impressionante ter participado como ouvinte de alguma roda de bar nalguma esquina de nossa cidade, onde o nosso maior instrumentista, Eduardo Nadruz, o Edu da Gaita, executasse seu mágico instrumento na já distante primeira metade do século XX.

Se todos esses eventos que mencionei são perenes na memória cultural de nossa cidade, este show do La Mancha teve alguns fatos marcantes e peculiares que o fazem destacável. A começar pela via de transporte dos músicos, o veleiro Sabiá, que partiu de Porto Alegre singrando a Dos Patos , a Mirim, e o Jaguarão, até chegar a seu destino cinco dias depois. Capitaneou a galera nessa aventura o Kako Pacheco, percussionista que acompanha o Borghetti desde sempre. A bordo do Sabiá, doze cantarolantes paisanos, trazendo muita farra, gaita, bombo e violão. Contaram, durante o show,  que chegando à tardinha nas costas de uma fazenda na Lagoa Mirim, o Kako pediu ao Borghetti para ir postar-se na proa com sua gaita de oito baixos para que o gaúcho  de ronda pudesse lhes identificar. Afinal, quem no Rio Grande não conhece a imagem desse gaiteiro? E deu certo. Além de não levar chumbo, se rebuscaram com uma churrasqueada hospitaleira renovando as forças para a chegada em Jaguarão no dia seguinte. Enquanto essa dúzia vinha por água, alguns vinham por terra. Caso do Barbará e do seu inseparável parceiro Serginho Souza, que confessaram ter vindo meio no escuro, sem saber ao certo pra que era mesmo. E depois, apareceram o Luiz Marenco da Santana da Boa Vista e daqui da Banda Oriental,  cantando a full,  o  Canário Martinez.

Foi uma noite fantástica, sem dúvida. Se o Kako chefiou o Sabiá, pode se dizer que o Chico Saratt foi o capitão do show com suas tiradas sempre geniais. Muy informal e empolgante e que faz o público sentir-se em comunhão com os cantores.  Para mim, um dos momentos mais marcantes, registrado na foto, foi quando o Barbará cantou O “Xote Carreirinha” acompanhado pela gaita do Renato Borghetti e mais o vocal do Saratt e do Rodrigo Munari, ex participante dos  Serranos. Para se ter uma ideia, me pego cantarolando volta e meia o xote, coisa muito minha , muito nossa!

A viagem pelas águas doces do Rio Grande rendeu música, composta pelo trio Borghetti, Saratt e Munari, e que ficará como o registro poético dessa verdadeira saga cultural dos amigos do La Mancha e que foi executada no inicio e no fim do espetáculo:


Parabéns ao Pessoal do La Mancha por mais este momento inesquecível para a música e a Cultura de Jaguarão!

 Jorge Passos

Publicado na coluna Gente Fronteiriça do jornal Fronteira Meridional em 17/09/2014

A bordo do Sabiá, veleiro com destino de cantor
Rincão ficou pequeno pra tanta gente que prestigiou o espetáculo
Prende o Grito, Nós Vai!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Xadrez: Torneio Aberto de 75ºaniv. CIDADE DE CANOAS



Data: 27 de setembro de 2014 - Local: Conj.Comercial Canoas – Rua Tiradentes,481- TRENSURB/Centro

Sistema de Jogo: Suíço em 7 rodadas com tempo de reflexão - RÁPIDO - de 15 x 15min.
Inscrições: Estudantes até 16 anos =R$10,00 – Canoenses=R$20,00 – Demais= R$ 40,00.
GM,MI e MF Isentos - limitadas a 120 participantes.
Por e-mail: siortf@hotmail.com > nome, data nasc., RG, cidade, rating CBX e/ou FIDE e telefone.

Por telefone: 51-9979.0088; ou no dia do evento das 8 às 9h.

Programação: Abertura: 9h30; 1ª rodada: 10h; 2ª rodada: 10h45; 3ª rodada: 11h30; ALMOÇO: 12h às 13,30h; 4ª rodada: 14h;
5ª rodada: 14h45; 6ª rodada: 15h30; 7ª rodada: das 16h15;
Encerramento: 17h30.

Premiação: Total de R$4.000,00 + Troféus e Medalhas.
Absoluto: Campeão: R$ 900,00 + Troféu; vice: R$ 650,00; 3º lugar: R$ 450,00; 4º lugar: R$400,00;
5º lugar:R$350,00;6º lugar: R$300,00;7º lugar:R$250,00; 8º lugar:R$200,00;9ºlugar:R$150,00;
10ºlugar R$100,00;11º50,00;12º50,00.

DESTAQUES: Troféus para os Campeões e Medalhas para os 2ºs e 3ºs do Sub 8, Sub 10, Sub 12, Sub 14, Sub 16, Sub 18, Sub 20, Feminino+R$50,00, Sênior (maior de 60 anos)+R$50,00 e Melhor
Canoense+R$50,00.
Importante: Os jogadores devem trazer PEÇAS oficiais e RELÓGIO.

Diretor: MI/AI - Francisco Trois e Equipe Arbitragem


domingo, 14 de setembro de 2014

A Banda Feminina do Imaculada

Pude apreciar neste 7 de setembro, com a tarde maravilhosa de sol que fez, alguns desfiles na 27 de Janeiro. Escolas, Programas Sociais, Projetos Educativos, Bandas marciais, abrilhantaram os festejos. Este jeito de comemorar a Independência creio que já é patrimônio cultural de nossa cidade. Peculiar, típico de cidades do interior onde ainda é prestigiado. A comunidade toda se envolve, tanto os que vão às ruas para presenciar seus filhos, parentes e amigos desfilando, como os que participam efetivamente nos cortejos. 
 
Defronte aos Correios, onde ocorria a Concentração, pude ver um menino vestido com um uniforme tipo Dragão da Independência, casaco azul, barretim com penacho branco. Olhei para ele e me vi em 1965, ano no qual fui convidado a ser, o que muito ainda me orgulha de ostentar em meu currículo, mascote da Banda Marcial do Colégio e Escola Normal Imaculada Conceição. E não era qualquer Banda! Era a Primeira Banda Marcial Feminina do Estado do Rio Grande do Sul formada pelas alunas do Ginasial e Normal! Eu era do primário, que era mixto. 
 
Apesar do tempo transcorrido, ainda recordo as repercussões de espanto e incredulidade quanto ao êxito da proposta que esse ambicioso Projeto de montar uma banda marcial exclusivamente feminina, idealizado e bancado pela Irmã Corália, provocou na cidade e no próprio Colégio. Tratava-se de um grande desafio para as alunas tocar instrumentos de sopro, clarineta, trompete, pistón e de percussão mais pesados, que eram tradicionalmente exclusividade masculina. Faziam parte das primeiras voluntárias para dar inicio ao aprendizado com o saudoso Professor Rossi, conceituado maestro da Banda do Exercito, minha prima Maria Rita Campos e sua colega de ginásio, Ana Luiza Silveira. Depois, por falta de tempo do Rossi e porque a nossa incansável freira queria intensificar os estudos musicais de suas meninas, foi contratado um professor da Banda do Gonzaga de Pelotas que se hospedava na Casa do Maestro Rainha. Estive conversando com a Rita, ela contou-me que hoje se assombra ao recordar, como na época, podia tocar com destreza aqueles toques de reunir, dispersar. O Projeto da Banda Marcial Feminina só pode ser concretizado pela dedicação total da Irmã Corália. Professora de matemática, ela era de uma rigidez e cobrança severíssima! Mas quem estivesse participando da Banda tinha sua proteção. Fazia vistas grossas para algum errinho de equação. Mas ai da aluna que errasse um tom no trompete, ou quebrasse o ritmo da batida no surdo! 
 
Em 1966 a Banda do colégio das Freiras já estava no auge. Participou em Porto Alegre de um concurso de Bandas Marciais sendo premiada nas primeiras colocações, só ficando atrás da Banda do Colégio São João, que tinha perto de 160 componentes. Aqui em Jaguarão, havia forte competição com a Fanfarra do Espírito Santo. Era moeda corrente que muitos alunos do Colégio Estadual, que depois também foi o meu, não se conformavam com o sucesso das gurias do Imaculada e num desfile de 7 de setembro, seguiram atrás da Banda feminina tentando atrapalhar com o barulho forte de seus tambores (porque sopros não tinham), as evoluções das meninas. A Corália ficou brabíssima e na hora, mandou parar de tocar enquanto não se dispersassem os inimigos. Foi uma verdadeira guerra!

Eu me saía relativamente bem na minha missão de mascote. Nessa de Porto Alegre não participei, mas lembro de que fomos numa exibição da Banda em Melo. Naquela época, ir a Melo, capital de Cerro Largo, era uma aventura e tanto. Lá ia eu, girando meu bastão de malabarista, liderando as quarenta belas meninas da Irmã Corália. Só uma vez passei por apuros na minha exitosa carreira de mascote. Num arriamento de bandeiras no Largo, posicionei-me arriscadamente perto demais do bumbo manejado por uma das mais possantes alunas do Imaculada. Tinha um braço de fazer inveja ao Thor manobrando o martelo. No momento solene em que se deu inicio ao Hino Nacional, na introdução épica em que rufam os tambores, na reboleada evolutiva das baquetas, senti um estouro na minha testa. Aquilo foi como um raio em céu azul. Atordoei quase chegando a desmaiar. A Corália lançou-me um olhar desesperado. Mantive a altivez e galhardia apesar do golpe. Afinal era a honra e a imagem do nosso Colégio que estava em jogo. 

Jorge Passos 

Publicado na Coluna Gente Fronteiriça do Jornal Fronteira Meridional em 10/09/2014 

Pátio Interno do Colégio Imaculada Conceição
 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lançamento do livro "Sobre Amores e Outras Utopias" de Martim César na Livraria Cultura em Porto Alegre


Sobre Amores e Outras Utopias é um título revelador. 
Ser poeta é pular do balde, perseguir o inatingível, a utopia do poema, Arquimedes movendo o mundo. 
A utopia da liberdade (não a de explorar, a liberdade solidária e fraterna dos versos de Neruda), a do amor, ponto de inflexão para uma nova investida, feito Brancaleone rumo a Aurocastro. 
A utopia da palavra, não a concedida por um ente superior, mas a construída pela história, a palavra pedra. Pedra que alicerça a poesia que persistirá ainda que fuzilem todos os poetas. Persistirá na mente e boca dos seus assassinos. 
A poesia, em todas as suas formas, sempre será a vencedora de todos os combates, até mesmo o travado contra o arqui-inimigo, o temível tempo. 
Esta, a utopia maior do poeta Martim César, Avis rara, farol frente ao escuro. Sua obra, não tocada por Midas nem pela mídia, nos reafirma que de “qualquer lugar” (em contraposição aos conceitos de centro e periferia) são gestadas as linguagens artísticas em reconstrução. A Cultura.”   (Jorge Passos)

Depois de Arroio Grande, Canguçu, Concórdia (SC), Herval, Jaguarão, Pelotas e Rio Grande, o autor lança seu livro na capital dos gaúchos. Uma noite que contará ainda com o lançamento do CD “Paisagem Interior”, no qual Marco Aurélio Vasconcellos interpreta composições de Alessandro Gonçalves, Paulo Timm e do próprio Martim César.

Serviço:

O que: Lançamento e sessão de autógrafos do livro "Sobre Amores e Outras Utopias" de Martim César.
Quando: 12 de setembro (sexta-feira), às 20 horas.
Onde: Livraria Cultura, Shopping Bourbon Country - Porto Alegre/RS.

Mandinga Arte Literatura

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A fantasia de meandros do inconsciente



Quando Juscelino Kubitschek foi eleito Presidente da República, em 1955, a revista “O Cruzeiro” publicou uma fotografia de página inteira da fachada da casa onde nasceu JK, em que aparecia bem nítida a numeração 241 do prédio. Conta-se que, em Jaguarão, o proprietário do Hotel Fronteira na época acreditou nesse número como um palpite infalível e resolveu apostar uma grande soma na “quiniela” uruguaia, vindo a ser contemplado com uma razoável fortuna, a qual poderia ter sido ainda maior se ele dispusesse de mais dinheiro para tanto.

Enquanto isso eu vivia suspirando por um sonho revelador que me possibilitasse uma tranquila independência financeira. Até que um dia me vejo como “chofer de auto de praça”, sentado a uma mesa num Café, em Caxias do Sul, e então me aparece o amigo “Rato”, dono de uma oficina mecânica, para me informar que o veículo que tinha deixado para conserto já estava pronto. Pergunto se dispunha da Nota Fiscal, assim pagaria ali na hora e depois iria retirar o carro onde se encontrava. “Rato” apresenta-me o documento Nº 1201... E eu me acordo imediatamente para anotar aquela surpresa.

Devo esclarecer que nunca fui “chofer de praça” e, até aquele momento, ainda não conhecia Caxias do Sul. “Rato” era um parceiro do Café do Comércio e tinha defeito de nascença nas pernas que o obrigava a caminhar com dificuldade, muito menos chegou a proprietário de qualquer oficina. Só mesmo dos meandros do inconsciente podia aflorar uma história tão fantasiosa, motivando-me a catar todos os “pilas” onde pudesse encontrá-los para jogar com sofreguidão em tudo quanto era tipo de jogo da “quiniela” de Rio Branco: 201 na cabeça, do primeiro ao quinto, aos vinte...

A lista com os resultados oficiais dessa loteria uruguaia costumava chegar a Rio Branco, cidade fronteiriça do outro lado do rio Jaguarão, por volta das 17 horas, através do carro motor que vinha de Montevidéo. No início da rampa de acesso daquela localidade, defronte a Casa Simon, até o plano mais elevado da Aduana, existia um quadro onde era divulgada a listagem dos vinte números sorteados. No lado brasileiro, alguns aficionados postavam-se às margens do rio e aguardavam o apito estridente do trem, chegando na Aduana e chamando-os para conferir a “buena dicha”.

E dali, com esse sinal, iniciava-se a marcha batida dos inveterados da “quiniela” para cruzar a fronteira, na esperança da realização de seus palpites. Numa dessas vezes, misturei-me ao pessoal, o coração batendo acelerado como se quisesse adiantar no caminho. Chegando naquela rampa, consegui avistar o “2” da centena no primeiro prêmio. Pernas frouxas, mal prosseguiam em alguns passos, o suficiente para distinguir o “0” da dezena... Modedocéu, não é possível! Comecei a tremer, as vistas turvas nem alcançavam o algarismo da unidade. Precisei chegar bem perto da tabuleta para enxergar aquele “202” frustrante, em oposição à expectativa da Nota de um sonho.

O fato consumado, relatei a passagem para a roda do meu grupo no Café do Comércio, o personagem onírico ali presente. Pois “Rato”, que tinha sua experiência das "fezinhas" no jogo do bicho, inconformado com essa “furada”, indignava-se por eu não ter procurado sua assessoria: “Tu podes ser inteligente, porém, pouco prático. Não acertaste porque não quisesses...” – E eu ali boiando e querendo adivinhar onde tinha me enganado: – “Presta bem atenção, coisa simples, sem erro, bastava ter somado o “1” do milhar a “201” da centena, ora bolas!”
Nem preciso contar do trauma que se apossou de mim, daí em diante, e me afastou definitivamente dos jogos de azar, afora algumas “tentaçõesinhas”.

José Alberto de Souza

Publicado na Coluna Gente Fronteiriça do Jornal Fronteira Meridional em 03/09/2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Filme francês, Peso Morto, é atração no Ciclo de Comédias do Cineclube Jaguarão


Nesta quinta-feira, dia 04 de setembro,  19:30, no auditório da Câmara de Vereadores, chega ao fim o Ciclo de Comédias, parceria da Secult com a Confraria dos Poetas de Jaguarão. Na tela, a excelente produção franco-inglesa de 2002, Le Boulet (Peso Morto), com direção de Alain Berberian e Frederic For. Não perca, você vai se divertir muito.

Sinopse: Moltès (Gérard Lanvin) é um criminoso que foi condenado a sete anos de prisão. Atrás das grandes, ele faz amizade com Reggio (Benoît Poelvoorde), um carcereiro que joga toda a semana na loteria, com a esperança de ser premiado e poder melhorar sua vida miserável. Quando o milagre acontece, os dois amigos quase não conseguem acreditar. Mas as confusões ainda estão para começar: a esposa de Reggio, a enfermeira Pauline (a nariguda Rossy de Palma, de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, Kika), viajou para a Àfrica levando consigo o bilhete premiado. Sem pestanejar, Moltès consegue escapar da prisão e obriga o amigo a seguir viagem com ele para Mali. O objetivo, claro, é encontrar a mulher de Reggio e recuperar o bilhete premiado. Entretanto, não contavam com a presença de um assassino turco (José Garcia) para complicar as coisas.
  

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Poesia no Bar – 04 anos


O núcleo Poesia no Bar apresenta uma agenda comemorativa pelos seus 04 anos de estrada e balcão. Criado em Pelotas em Agosto de 2010 com a simples ideia de descobrir e compartilhar poesia de uma forma mais intimista e descontraída, o projeto já percorreu diversos bares, totalizando 18 edições realizadas em Pelotas, Jaguarão e Rio Grande.

Sempre intercalando poemas recitados e impressos em marca páginas temáticos, os eventos também dão espaço para outros artífices. Com música, pintura, cinema ou teatro, as leituras de poemas ganham panos de fundo ligados a outras manifestações artísticas.

Para este momento tão especial, o Poesia no Bar visita cidades por onde já passou, mas é em Pelotas que começa a turnê poética. No dia 04 de setembro o grupo se reúne no Café Nosotros, a partir daí serão quatro edições até o dia 09 de novembro em Jaguarão. Destaque para o evento paralelo, Declame para Drummond, que é realizado simultaneamente em todo o país desde 2010.

Confira a agenda:

quinta-feira, 04 de setembro | Café Nosotros (XV de novembro 758) – Pelotas/RS
terça-feira, 07 de outubro | Mundo Moinho Casa das Artes (Av. Rheingantz 105A) - Rio Grande/RS
sexta-feira, 31 de outubro | Le Grand Café Bistrô (Pça Coronel Pedro Osório, 61-A )‘Declame para Drummond’ – Pelotas/RS
domingo, 9 de novembro | Minicineartebar Casamama (XV de novembro 527) – Jaguarão/RS

Organização: Núcleo Poesia no Bar
Realização: Mandinga Arte Literatura


Poesia no Bar - 19ª edição


Iniciando as atividades de comemorações dos 4 anos de Poesia no Bar, nesta quinta-feira, dia 4 de setembro, o Café Nosotros (XV de novembro 758, Pelotas) receberá a décima nona edição do evento. Distribuição de marca-páginas, recital de autores convidados e espaço aberto para a participação do público.

A primeira edição do Poesia no Bar aconteceu no dia 11 de agosto de 2010 e desde então teve como marca registrada, a distribuição de marca-páginas com poemas de autores locais e da região. Com o passar do tempo, poetas de outras regiões do Brasil, também vieram a colaborar com seu trabalho, promovendo um intercâmbio interessante e necessário no que tange a produção literária. Gabriela Lamas (Pelotas/RS), Martim César (Jaguarão/RS), Daniela Delias (Rio Grande/RS), Roberto Menezes (João Pessoa/PB), Alice Ruiz (São Paulo/SP), entre outros, são parceiros do projeto.

A partir da sexta edição, o Poesia no Bar ganhou a voz de seus representantes e colaboradores através de recitais que passaram a fazer parte das noites de poesia. Quinta-feira não será diferente, a presença de poetas como Alvaro Barcellos, Valder Valeirão, Vanessa Regina e Vinícius Kusma, entre outros, são esperadas, além de Thomaz Teixeira. Este último, poeta contestador e crítico, que leva ao público a sua paixão pelas relações humanas, através de sua poesia.

Após um primeiro bloco com o recital dos poetas convidados, o microfone ficará aberto à disposição do público, para que possam compartilhar seus poemas com os demais presentes. O programa está marcado para as 19h e contará com uma trilha sonora selecionada pelo Núcleo Poesia no Bar, que estende as comemorações até novembro.

A entrada é franca.

Organização: Núcleo Poesia no Bar
Realização: Mandinga Arte Literatura


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Plebiscito Constituinte - Vote!


Encontre uma urna perto de você
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. O site oficial da campanha de conscientização do plebiscito disponibilizou os locais de votação. 

votação acontece na semana da pátria deste ano (2014), de 1º a 7 de setembro. Os comitês organizadores que já passam de mil, e os militantes que apoiam a sua realização já deram início à série de discussões sobre a necessidade de mudança no sistema político nacional.
Você também pode votar pelo site do plebiscito constituinte
(link is external)
, onde haverá uma ferramenta autenticadora de coleta de votos. Assim fica mais fácil para todo mundo participar. Ela só aceitará votos de pessoas identificadas e não irá permitir a participação por mais de uma vez. Para votar via internet a pessoa deverá informar seu nome completo e o número do seu Cadastro de Pessoa Física – CPF.

A votação consistirá em responder sim ou não à seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?” Lembrando que para votar é necessário que a pessoa atenda aos requisitos da legislação eleitoral. Ou seja: ter mais de 16 anos de idade e possuir título de eleitor.
Venha fazer parte da mudança que você deseja. Se envolva. Participe através da mobilização. Vote. 


Clandestino - Gilberto Isquierdo e Said Baja

  Assim como o Said, milhares de palestinos tiveram de deixar seu país buscando refúgio em outros lugares do mundo. Radicado nesta fronteir...