sábado, 9 de maio de 2020

JAGUARÃO – LENDAS, MITOS E PROFECIAS (PARTE I)




Hoje, today

Hoje não estou aqui, mas tenho a sensação de que o Hélio acabou de me emprestar Cem Anos de Solidão” para ler; que na casa do Luis Carlos estamos ouvindo Cosmos Factory, do Credence, “bolacha” quentinha, comprada naquele sábado de manhã, no Uruguai. À noite, um filme no Cine Rio Branco- Sacco e Vanzetti!

No pé do Cerro da Pólvora, na casa do Xavier estou escutando Carlos Santana arrebentando em Woodstock- “Soul Sacrifice”.

Hoje não estou em Jaguarão, mas chove.

Mais tarde, às 19:00 hrs, o mate será cevado pela Margarida, numa roda de chimarrão: eu, Zé Roberto, Clodoveu, Noca e quem mais chegar.

Estou a querer mais: ouvir ELP- Emerson, Lake & Palmer na garagem do Cebinho e do Nedilande. “Let It Be”, Beatles, cara, num velho disco da coleção do Eduardo Gatinha, com seus óculos fundo de garrafa.

Fiquei sabendo que o Christino ouve Yes e Joelho de Porco, nos bastidores e também
Genesis, mas isso ninguém pode saber...

Eu, Marcelo e o Tomate- too much, falávamos de eventos outros: Clube Suburbanos,
Clube Harmonia, Moody Blues, Ramones e Pink Floyd.

Maria Fernanda apresentou a obra literária do historiador Carlos Cardoso, que sugere
resenhas de Álbuns mitológicos do Rock- coisa de louco, especialista.

Jaguarão, onde tudo começa, onde tudo termina.

Na companhia do Calão, do Gilnei, do Dagoberto, do Airton, do Jader e do Dudu, comi peixes lá do Tango, do Fisco, das Palhinhas, das Figueirinhas da Lagoa, do centro da Esfera. Não importa mais, se você nunca fez o caminho desses templos espirituais.

Na companhia de George Gaiolinha, comendo tiras de costela nas noites encantadoras
da Coxilha, tenho certeza que existo!

Meu cachorro me desperta. Preciso cerrar estas conversas com o meu Eu. Até amanhã!

*Para meu amigo Luis Carlos, da Rua do Cordão, influencer de anos 60/70 e ainda hoje.

Abraço e Saúde.

Thadeu Gomes.



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