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(Da esq p dir) - Garcia, Maestro Cuello, Guzmán e Passos |
Porém
o mês de agosto não ia passar impune. Ainda em Brasília, recebi um
telefonema que me entristeceu muito. A noticia do falecimento do
grande amigo e parceiro de Xadrez, Gilberto Cuello, na cidade de Rio
Branco. O ¨Maestro Cuello¨ como carinhosamente o chamávamos,
nascido em Melo e radicado em Rio Branco há muitos anos, participou
ativamente da Equipe de Xadrez da Associação Cruzeiro Jaguarense em
sua fase áurea, quando conquistamos o Estadual por Equipes do
Interior e o Absoluto lá pelo final dos anos 80. Em sua companhia
não havia lugar para a tristeza e sempre tinha uma historia
engraçada para animar os companheiros. Era muito culto, em todas as
áreas. Recordo que foi dirigente de futebol em Cerro Largo e um dos
seus orgulhos era saber a escalação das seleções do Uruguay e
Brasil na final de 1950. O Maestro tinha 64 anos e sua morte causou
grande surpresa aos amigos e familiares. Uma grande perda para o
Xadrez jaguarense e fronteiriço.
Mas,
apesar de tudo, há boas novas. Esta edição do Meridional traz
entrevista com o Vice Prefeito Lisandro Lenz que apresenta franca
recuperação do grave acidente que sofreu e em breve estará de
volta a Jaguarão. Tem impressionado os médicos que o tratam, sua
capacidade de enfrentar com otimismo e espírito forte as várias
cirurgias a que foi submetido e a isto se deve sua acelerada melhora.
Como todos sabem, o acidente que envolveu o Lisandro ocorreu em
viagem de trabalho, representando a Prefeitura, para tratar de
assuntos relacionados ao Meio ambiente em Porto Alegre. É de se
pensar, tendo em vista a necessidade frequente de deslocamentos,
tanto do Prefeito como de outros representantes do poder público, a
melhoria dos carros da frota da Prefeitura tendo em vista a segurança
nas viagens. Afinal, são pessoas que constantemente estão na
estrada trabalhando pela cidade e por nós.
Para
finalizar, um registro sobre o Rio Jaguarão que volta e meia
mostra-nos toda sua exuberância. A ultima crescente braba tinha sido
em 2005. Novamente, a cidade vizinha de Rio Branco foi a mais
atingida. As águas tomaram conta das ruas em torno dos freeshops.
Lamenta-se que a correnteza mostre o lixo e a sujeira que as pessoas
jogam às margens do rio e em zonas alagáveis. Ainda temos muito a
caminhar em relação ao cuidado com a natureza. Apesar dos
prejuízos, ainda creio que somos abençoados por morarmos nesta
região banhada por rios e lagoas, um verdadeiro mar doce. Mil vezes
águas abundantes à seca exterminadora.
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O rio foi pra rua e invadiu a cidade de Rio Branco |
Jorge Passos
Publicado na Coluna Gente Fronteiriça do Jornal Fronteira Meridional em 18/09/2013
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