junho de 1988 - Encontro de Corais no Esperança - Regência Jarbas Taurino com todos os Corais em Conjunto no final - Foto acervo Maninho |
Em 16 de fevereiro de
1987 a cidade vivenciou o nascimento oficial da SIC- Sociedade Independente
Cultural. Naquele momento tratava-se de
aglutinar os ativistas culturais em torno de uma entidade não governamental, e
que possibilitasse espaços para discussão de temas quase proibidos nas rodas
oficiais. Também buscar reavivar o
"espírito" que norteou muitos jaguarenses sete anos antes, que foi o Projeto Jaguar. Isto se efetivou através dos Seminários Socioculturais,
do Coral da SIC, do Grupo Cênico Contranestesia, do Jaguararte, Exposições, Palestras, Apresentações Musicais, entre
outros.
O pontapé inicial se deu através do maestro Jarbas
Taurino que organizou um manifesto destinado aos ativistas. Houve algumas
reuniões antes da Assembleia que culminou com seu nascimento. Destaco a que houve na casa da Dona Solange
D'Avila (vó da Deputada Manoela D'Ávila).
Nela estavam ainda a professora Eloiza Timm e o amigo Danilo Brum. Ambos
já nos deixaram, porém percebemos o quanto possibilitaram para Jaguarão. Gostaria de citar os demais, porém, corro o
risco de deixar alguns de fora. Agradeço
o amigo Luis Xavier (que lá estava) que rememorou este momento.
No dia 16 de fevereiro de 1987, no salão Episcopal, aconteceu
a grande Assembleia que formalizou o nascimento da Sociedade Independente
Cultural. Estive orgulhosamente presente
neste momento (à época, estudava Filosofia em Pelotas). Cito as presenças dos
saudosos Cléo Severino e Mestre Vado (sempre presentes nas atividades da SIC),
além da reverenda Carmem Etel (esta eventualmente sempre dá um pulinho por
Jaguarão) que além de ajudar na construção, nos cedeu o local, onde por muitos
anos ficou a sede da entidade, que hoje está no Círculo Operário de Jaguarão.
Quero
ressaltar ainda, a relação entre os avanços que tivemos nos últimos anos no
campo governamental e os agentes que estiveram à frente da pasta da Cultura
(mas não só), que não deixa dúvidas: "A base para este trabalho esteve na
Sociedade Independente Cultural".
Por isso a importância de resgatar este momento e já deixar o convite
para todos os ativistas culturais que em breve teremos uma grande Assembleia
para traçarmos os novos rumos da entidade.
Texto Publicado na Coluna Gente Fronteiriça do Jornal Fronteira Meridional do dia 20/02/2013
Carlos José de Azevedo Machado ( Prof. Maninho)
Duo Americando (Hélio
Ramirez e Claudio Vieira) com particip. especial de Jorge Passos
(da 1ª
formação do Americando), mais Alencar (percussão) e Pardal no Baixo.
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Um comentário:
Embora tardiamente, cumprimento a todos integrantes desse importante movimento cultural que tanto tem realizado em prol do desenvolvimento da comunidade jaguarense.
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