Momento histórico de Jaguarão relembra Campanha da Legalidade |
Podemos
entender política pública como aquela que tem por fundamental papel
o fortalecimento e a expansão da autonomia dos sujeitos na sua
cultura popular, com a possibilidade de intermediar, satisfazer e
garantir a manutenção e o desenvolvimento da autonomia dos
indivíduos, permitindo a capacidade de participação, como medida
protetora da inserção social.
É
por demais óbvio que a participação social e a libertação do ser
humano perturbam em demasia e/ou trazem irreparáveis prejuízos aos
sentimentos oposicionistas e opressores arraigados no âmago
histórico de um determinado grupo específico de pessoas, que sempre
usaram como táticas governamentais procedimentos escusos. É árdua
a tarefa quando da compreensão do justo e injusto, já que este
objeto justiça, é objetivo por demais.
Neste
processo que ultimamente vem monopolizando as atenções da
comunidade jaguarense, pensamos em justiça, e queremos, muitas
vezes, que as subjetividades reais sejam evidenciadas. Ocorre que,
nesta esteira, os mecanismos, as relações de desejo e poder e os
interesses são muito mais amplos, presentes e complexos, sendo
assim, muitas vezes, usados com estratégia das obscuras forças.
A
implementação da política pública, democrática e
concenciosamente escolhida pelo povo do município de Jaguarão, nas
últimas eleições, no ano de 2008, é um projeto do povo e um
desejo de todos(as) de ser realmente efetivada, como via das
necessidades sociais.
O
povo jaguarense não pode estagnar frente aos julgamentos do poder,
sem ponderações (oposição). Ante ao contrário, devemos nos
permitir ir além desse impasse que, em alguns momentos, não condiz
com a realidade dos fatos. Caso contrário, estaremos fadados e
condenados por práticas oposicionistas no uso de aparelhos de
sufocamento e aniquilamento de nós, homens e mulheres jaguarenses,
contendo, assim, os interesses sociais.
Ainda
há grandes desafios e avanços a serem criados e, para isso, penso
que necessitemos de igual disposição para fazermos acontecer, de
fato, um processo democrático, no qual todos(as) possam ter acesso,
se expressar, e onde o caráter e a dignidade do sr. Prefeito Claudio
Martins sejam resguardados e assegurados, protagonista ele de um novo
olhar de política pública e de defesas de direitos, com os
mecanismos do Estado Democrático de Direito.
Portanto,
precisamos nos instigar, e romper com o propósito revanchista dos
opositores, para que possamos seguir vislumbrando uma perspectiva de
política pública como seguridade social e direito de cidadania ao
nosso povo, através dos canais institucionais de participação
social.
Raquel
C. Moreira
Mestre
em Políticas Sociais, assessora jurídica, pedagoga, psicopedagoga,
mãe, mulher, JAGUARENSE.
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