Barcos da Empresa Água e Solo realizam batimetria da Bacia da Lagoa Mirim |
Sr Júlio Andrade, piloto da nave mãe |
Duas embarcações da empresa Água e Solo encontram-se no Porto de Jaguarão realizando serviços de medição da
profundidade do rio (batimetria), para posterior dragagem.
O trabalho faz
parte do Projeto de Ativação da Hidrovia do Mercosul que deve iniciar sua
operação em 2014. Conversamos na manhã deste domingo com o Sr. Júlio Andrade,
piloto da Nave Mãe e funcionário da Empresa. Relatou-nos que há 45 dias estão
embarcados. Na Lagoa Mirim farão os estudos de profundidade que possibilitarão avaliar a
necessidade de dragagem para possibilitar a navegação. Ela possui
cerca de 180 km de extensão e profundidades que variam de 1,00 m, no norte, a
até 6,00 m, na porção mais ao sul. O batimento do Rio Jaguarão deve ser
finalizado até terça feira e é muito minucioso e detalhado. São realizadas
medições de 10 em 10 metros. O
próximo destino dos dois barcos é o Rio Cebollati no Uruguay, Puerto de La Charqueada,
onde prosseguirão os trabalhos.
Hidrovia do Mercosul ligará sa duas Lagoas e vários portos |
Conforme publicado no Jornal do Comércio, o começo do transporte de cargas pela hidrovia
Brasil-Uruguai, também chamada de hidrovia do Mercosul, deve ocorrer no próximo
ano. Para isso tornar-se realidade, a obra mais importante será a
dragagem do canal do Sangradouro, localizado ao Norte da Lagoa Mirim. O
superintendente da Administração das Hidrovias do Sul (Ahsul), José Luiz
Azambuja, detalha que a ação permitirá a ligação com a Lagoa dos Patos. A
expectativa é de que a dragagem seja licitada ainda neste ano e concluída antes
do final de 2014. O dirigente estima em cerca de R$ 15 milhões o investimento
necessário para concretizar o empreendimento. O recurso será proveniente do
governo federal. “Em um ano e meio queremos ter essa espinha dorsal
funcionando”, afirma Azambuja.
O projeto da hidrovia Brasil-Uruguai prevê ainda outras melhorias, como mais dragagens e sinalizações. No entanto, superado o obstáculo do canal do Sangradouro, já será possível que embarcações uruguaias tenham acesso a portos gaúchos como o de Rio Grande e Estrela. O calado mínimo da Lagoa Mirim será de 2,5 metros, adequado, principalmente, para barcaças com capacidade para movimentar cerca de 3 mil toneladas em cargas. O presidente da Ahsul acrescenta que a hidrovia, tornando-se operacional, deverá acelerar os projetos de terminais que estão sendo desenvolvidos no Uruguai.
O projeto da hidrovia Brasil-Uruguai prevê ainda outras melhorias, como mais dragagens e sinalizações. No entanto, superado o obstáculo do canal do Sangradouro, já será possível que embarcações uruguaias tenham acesso a portos gaúchos como o de Rio Grande e Estrela. O calado mínimo da Lagoa Mirim será de 2,5 metros, adequado, principalmente, para barcaças com capacidade para movimentar cerca de 3 mil toneladas em cargas. O presidente da Ahsul acrescenta que a hidrovia, tornando-se operacional, deverá acelerar os projetos de terminais que estão sendo desenvolvidos no Uruguai.
Em breve, embarcações como essa poderão ser vistas na Lagoa Mirim e no rio Jaguarão
Fontes: Jornal do Comercio, http://hidroviasinteriores.blogspot.com.br
2 comentários:
Muito bom. Fico imaginando viagens de barco entre Jaguarão e Santa Vitória, ou mesmo Pelotas.
tomara que não falta carga pois a grana investida é alta. se faltar a hidrovia da nasce morta.
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