sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

NATAL SOCIAL CULTURAL - Final de semana com muita música em Jaguarão

O final de semana será agitado em Jaguarão, diversos shows marcam as comemorações natalinas e de encerramento do ano.O agito inicia na sexta-feira (17) com as bandas Di Bobeira e Chega Mais, representando a prata da casa.
Já no sábado (18) os shows continuam com Gijo e banda (Jaguarão) e Tribo de Jah, banda de reggae do Maranhão. Encerrando o final de semana, domingo (19) lançamento do cd da banda Swing Classe A (Jaguarão) e Leci Brandão, acompanhada de sua banda, trazendo o melhor do samba carioca. Os shows acontecem a partir das 21h, no Largo das Bandeiras e são gratuitos.
A realização é da Prefeitura Municipal.
SAIBA MAIS:
Tribo de Jah
A história da banda Tribo de Jah inicio-se na Escola de Cegos do Maranhão onde se conheceram os quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial (apenas em um olho), lugar em que viviam em regime de internato, começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital (São Luiz) e outras cidades do interior do estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada.Foi neste momento que surgiu o radialista Fauzi Beydoun, nascido em São Paulo, filho de italianos com libaneses, que já havia morado quatro anos na Costa do Marfim (África), grande aficionado pela cultura reggae a qual era efervescente em São Luis nos anos 80, e que se tornou um fenômeno quase inexplicável nas terras brasileiras do Maranhão, invadindo inicialmente os guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e até os estados vizinhos.
LECI BRANDÃO
Nascida em Madureira, criada em Vila Izabel a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores da Mangueira, Leci acima de tudo é uma batalhadora, lutou muito para conquistar seus espaços.
Filha de família humilde, e com a necessidade de ajudar no orçamento familiar, muito nova trabalhava de dia e estudava à noite. Apesar dos obstáculos persistiu conseguiu empregos na DATAMEC, TELERJ e por fim faculdade GAMA FILHO, chegando a cargo de chefia.
Em 1973 o crítico musical e jornalista SÉRGIO CABRAL, descobriu Leci e a convidou para gravar um disco. Naquela época ela cantava no Teatro Opinião, na noitada de samba sobre o comando de JORGE COUTINHO. No ano seguinte Sérgio levou Leci para a Discos Marcus Pereira, onde gravou seu primeiro compacto simples. Em 1975 ela gravaria o primeiro LP e recebeu inúmeros prêmios de crítica.
De lá até aqui foram 23 discos e várias compilações em vinte e nove anos de carreira. Durante cinco anos Leci ficou sem gravar por absoluta questão política. As gravadoras não aceitavam suas canções marcadas pelas letras sociais. Ela cantou a defesa das minorias (todas elas), era convocada para cantar em todos os eventos afinados com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays, partidos de esquerda, movimentos de mulheres e principalmente o Movimento Negro.
Nos últimos quinze anos todos os discos de Leci contêm uma faixa falando do assunto de forma direta, transparente e apaixonada. É a cantora das comunidades e sente muito orgulho por isto.
Entre seus ídolos constam Martinho da Vila, Ruth de Souza e Benedita da Silva.

Fonte: http://secultjaguarao.blogspot.com/

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