Prédio símbolo da cidade passa por processo de restauração
Por: Luciara
Schneid
luciara@diariopopular.com.br
Com
seis meses de obras, as ruínas da antiga Enfermaria Militar, em
Jaguarão, já perderam o aspecto de abandono e começam a ganhar o
status de grande obra. A movimentação no Cerro da Pólvora, zona
mais alta da cidade da fronteira com o Uruguai é intensa, onde
trabalham 20 funcionários da Marsou Engenharia, empresa contratada
para execução do projeto do Centro de Interpretação do Pampa
(CIP), parceria entre a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e o
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A
expectativa é de que sejam contratados outros dez, para dar início
à intervenção na ruína.
De acordo com a arquiteta da Marsou Engenharia, Simone Delanoy, estão em andamento as escavações do auditório subterrâneo, 50% feitas na rocha, e de movimento de terra para implantação da recepção da ruína. Foram realizadas, até agora, a consolidação e a estabilização da ruína, toda a limpeza inicial, que durou em torno de uma semana, marcação da rampa de ligação e execução dos pilares dos dois prédios que integram o projeto. Em paralelo, são executadas as obras de infraestrutura urbana como as ligações de água e luz.
A ruína também deve passar por limpeza externa, mas de forma que não perca as características do tempo. Para a consolidação da ruína, precisaram ser feitos embrechamentos de pedra, seguindo as técnicas de restauro recomendadas pelo Iphan. O prazo de execução da obra é de dois anos. Segundo a arquiteta, esta obra tem um significado muito especial para os jaguarenses, por se tratar de um prédio que é símbolo da cidade, além de inseri-la nos novos tempos, pelo seu reconhecimento como patrimônio nacional e pela consolidação de um espaço que irá unir a comunidade.
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