Ave pequena
De cor vermelha
Olhos pretos
De preto puro
Voa alto
Voa ligeiro
Voa como um jato
Não nasce para ser
prisioneiro
E assim que o fez
Assina o contrato
De passar no xadrez
Ou viver isolado
Seu nome é coração de
boi
Ave valente
Também há no boi
A cor do sangue
corrente
Tanto a ave como o
boi
Tem a mesma objeção
Querem viver a vida
Sem condenação
Sâmora Narjara
Sâmora, poeta dos ângulos incomuns. Moradora na campanha, inspira-se muito
na natureza. Sua paixão é escrever a partir de traços rurais / naturais.
É acadêmica do Curso de Letras da Unipampa Jaguarão.
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