sexta-feira, 23 de julho de 2010

Além de Satolep



Vive presente nos meus sonhos,
Distante alguns quilômetros da cidade,
Este cenário que me invade,
Reflete o céu enquanto brilha.

Por vezes parece casa, noutras, uma ilha,
Água brotando de todo lado,
Num campo fértil, representado,
Por uma história bem contada.

Fica na beira da estrada,
Encurralada por um banhado,
Terreno plano e alagado,
Margeando o canal São Gonçalo.

Essa casa de que falo,
É morada de pássaros selvagens,
Fotografada em dia de viajem,
Com destino à Rio Grande.

Agora, onde quer que eu ande,
Carrego comigo em minha memória,
E sempre lembro aquela história,
De um livro chamado Satolep.
Daniel Moreira

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