Publicamos a seguir um poema que a colega Sandra, uma das pessoas que nos indicou este lugar paradisíaco, mandou a esta Confraria em homenagem à postagem "Navegar é Preciso" do dia 12/07/2010.
Tchê no Planalto Central
Coração gauchesco cansou de gauderiar,
Tal qual bagual domado,
Agora estava encabrestado,
E só queria amar.
Assim amando e sendo amado,
Veio parar no cerrado.
Guardando lembranças em sua memória
Tentando fazer sua estória.
Rumou para a cidade avião,
Brasília, sonho de Jk,
Ainda que R.Russo dissesse: Neste país melhor lugar não há,
Nada o fazia esquecer-se de seu rincão.
Saudades teve de lá,
Jaguarão era bom de viver,
Ainda que aprochegado ao seu bem querer,
Queria voltar para àquele lugar.
Trocou seu sombreiro negro com barbicachos presos ao queixo,
Por um “El Fino” ou Panamá,
E não andava no puro desleixo
Às margens do Paranoá
Reconhecemos não só o gaúcho forasteiro
Por sua cuia e canudo de prata,
Mas por ter oferecido ligeiro
Uma amizade tão grata!
Sandra Cardoso
Brasília , 16/07/2010.
Um comentário:
Este lugar é ótimo para apreciar o céu e o por do sol de Brasília. Além de abrigar a homenagem ao sonho profético de Dom Bosco e concretizado por JK:
“Por muitas milhas, percorremos uma enorme floresta virgem e inexplorada. Não só descortinava, ao longo das Cordilheiras, mas via até as cadeias de montanhas isoladas existentes naquelas planícies imensuráveis e as contemplava em todos os seus menores acidentes. Aquelas de Nova Granada, da Venezuela, das Três Guianas, as do Brasil, da Bolívia, até os últimos confins. Eu via as entranhas da montanha e o fundo das planícies. Tinha sob os olhos as riquezas incomparáveis desses países, as quais um dia serão descobertas. Via numerosas minas de metais preciosos e de carvão fóssil, depósitos de petróleo abundantes que jamais já se viram em outros lugares. Mas isso não era tudo. Entre os paralelos 15 e 20 graus, havia um leito muito largo e muito extenso, que partia de um ponto onde se formava um lago. Então uma voz disse repetidamente: "Quando escavarem as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a Grande Civilização, a Terra Prometida, onde correrá leite e mel. Será uma riqueza inconcebível. E essas coisas acontecerão na terceira geração"."
Dizem que “Quem bebe desta água a esta terra sempre volta”, principalmente poetas de Jaguarão, rsrs
Hasta la vista!
Sandra Cardoso
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