A tela do Cineclube da Casa de Cultura de Jaguarão desta quinta-feira estará repleta de poesia.A sessão que tem inicio as 19h e é gratuita, apresenta o documentário de Rosemberg Cariry: Patativa do Assaré- Ave Poesia.
Quando aluou-se Patativa do Assaré
Toda a caatinga num repente ficou triste
O sertão, seu moço, que alegre nunca é
Mas que na fé e na canção sempre arresiste
Todo poeta popular traz por destino
Desde menino, cantar as coisas do seu chão
É ave livre... a alma inteira na garganta
Que se levanta contra as vozes da opressão
Quando chove lá nas bandas do Agreste
A terra se veste com a beleza de uma flô
Mas a chuva de hoje, seu moço, me parece
Uma lágrima de prece no olhar de um cantadô
Tua voz, Patativa, é como o luar do teu Cariri
Alumiando na cantiga, não morrerá nunca mais não
O teu verso é o teu povo, é a semente que ainda insiste
Teu canto não é triste... nem alegre... é o sertão!
Martim César
Um comentário:
Aos poetas clássicos
Poetas niversitário,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês. (Patativa do Assaré)
Eta vein porreta!!Cantadô e improvisadô, poetô até o fim.
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