Pensar que até pouco tempo mulher não tinha direito ao voto nem emprego ou boa remuneração e que foi aos poucos, com muita luta, conquistando espaço até mostrar ao mundo o poder da criação. Hoje, ganhamos fama de madonas duronas, mas na verdade, somos construtoras de uma imensa nação e não fugimos de nossos mil compromissos e ver subir ao parlatório e receber a faixa presidencial uma mulher guerreira, foi um privilégio.
Brasília de incomum céu azul, mesmo sob nuvens cinzentas, acordou, neste sábado, vermelha de alegria, por Agnelo logo cedo e mais tarde por Dilma.
O povo contagiado pela onda vermelha foi à Esplanada prestigiar a posse da primeira mulher Presidente do Brasil. Em seu discurso, Dilma retomou as promessas de campanha e foi muito aplaudida.
Lá havia de tudo: muita segurança, crianças aprendendo cidadania, idosos, de bandeirinha exercendo cidadania, ambulantes vendendo, inclusive, as bandeiras distribuídas gratuitamente pelo cerimonial, tinha boiadeiros, bandeiras feitas de chitão e muita paixão, tinha um povão alegre, esperançoso, tinha chuva, lama, tiro de canhão, rasante de avião, calor e sede de um Brasil cada vez melhor e nem uma sequer confusão. Um evento memorável.
Quando Lula apareceu, a praça estremeceu. Foi, sem dúvida, o grande chefe da nação. O povo gritava: - Lula guerreiro!
Até onde a vista alcançava a multidão se espalhava, gente de todos os estados e de diferentes nações se amontoava para ver de perto cada detalhe.
O país nunca mais será como foi um dia, com seu povo triste e necessitado.
Eu estava lá, a Confraria estava lá, deixamos nossa marca na história.
Viva o Brasil, viva o povo brasileiro, viva Dilma Presidenta!!!
Brasília, 1º de janeiro de 2011.
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