O Diário Popular de Pelotas, na sua edição impressa de hoje, 23 de janeiro de 2011, divulga reportagem de Michelle Ferreira sobre o tombamento pelo IPHAN da cidade de Jaguarão.
A seguir , alguns trechos da matéria:
"As escavações na antiga Enfermaria Militar tornam-se a primeira de uma série de ações a serem implantadas na fronteira com o Uruguay; ao lado de Santa Tereza, Jaguarão vira a segunda cidade gaúcha a ser tombada pelo IPHAN."
"Elaboração de projetos, captação de recursos e recuperação de prédios. Com o selo de qualidade que poucas cidades possuem em todo o Brasil, o governo de Jaguarão começa a fazer um chamamento à população, não só pela preservação de imóveis. É preciso que os moradores compreendam o processo que se inicia. É fundamental que o tombamento não seja apenas um título, mas passe a repercutir no desenvolvimento socioeconômico. Se possível, também da região."
"O militar da reserva, José Albertino Teixeira, 90, recebe o convite para voltar ao Cerro da Pólvora. E, claro, aceita. Seu Taroco, como é conhecido, já está acostumado a dividir suas memórias da Jaguarão da primeira metade do século 20. (...) São lembranças assim , como as do Seu Taroco, que se emociona ao falar na carreira - e chora ao fazer rápida referencia ao período de um ano em que engrossou as tropas brasileiras na Segunda Guerra Mundial, na Itália - que a equipe de pesquisadores procura ter por perto."Estamos trabalhando com esse recurso da oralidade", afirma uma das coordenadoras das escavações, a arqueóloga Luciana Peixoto. É uma forma de cruzar os relatos com os apontamentos da arqueologia da arquitetura, por exemplo."
"O Centro em que estará inserido o Museu do Pampa, se voltará à educação patrimonial e à produção científica sobre as condições naturais, culturais e sociais da região. Para apresentar ao público uma síntese dos pampeanos, da vida doméstica ao ambiente de trabalho, com passagens pelo universo da política e também militar, por vezes, a vivencia será sensorial, cognitiva. Palavras de poetas. Sensação de frio. O Museu do Pampa promete agradar a todas as idades."
"Impacto ao entorno. A comunidade do Cerro da Pólvora se beneficiará diretamente com os investimentos da União: R$ 3 milhoes - do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)- devem ser aplicados em pavimentação, saneamento básico e na recuperação de 78 casas e na reconstrução de outras dez moradias."
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