A bordo de um avião,Descobri porque o Papa, Quando chega, beija o chão!
Dotor, cosa mais linda É ver um homem lendo,Tenho uns livros lá em casa, Quem sabe um dia aprendo!
Falava com Deus por señas E recebia legendado,Dizia: Não vingarás! E o campo ficava queimado!
Chacarera , Chacarera, Chacarerita do TelhoNos pequenos dou de tapa... E nos grandes dou de relho!
O Tito chegou dizendo, Faz 36 horas que eu bebo!Eu, só quarenta anos,respondeu o Jader, sem medo!
Um Índio de bicicleta fugindo de raio acolherado,Dava um clarão, fechava os olho,Chegou em casa estropiado!
Tomava mais caña do que um renegado por Cristo,Quando o patrão reclamava dizia sempre: “tá visto”!
Chacarera , Chacarera, Chacarerita Do TelhoNos pequenos dou de tapa... E nos grandes dou de relho!
Trabalhando como um Mouro,sem sestea e dando o suor,Me conformo com aquele ditado: “Podia ser pior”!
O olhar daquela loira é como as águas do Lago,Vais nadando tranqüilo, quando vês, tás afogado!
De tanto andar embretado no meio de um baita Eixão,As vezes me dá vontade, de rumbiar pra Jaguarão!
Chacarera , Chacarera, Chacarerita Do TelhoNos pequenos dou de tapa... E nos grandes dou de relho!
Jorge Passos e Martim César
Estes versos me surgiram numa daquelas caminhadas diárias em Brasília, rumo ao SAS, cruzando a plataforma da rodoviária. A voz e o violão do Cafrune me acompanhavam na melodia e foram surgindo as imagens das figuras pitorescas do Telho e outras mais. Lembro que quando cheguei na Senzala, o pessoal achou muito divertido. O Martim se agradou e me regalou o refrão.
E nos grandes dou de relho!
Jorge Passos e Martim César
Estes versos me surgiram numa daquelas caminhadas diárias em Brasília, rumo ao SAS, cruzando a plataforma da rodoviária. A voz e o violão do Cafrune me acompanhavam na melodia e foram surgindo as imagens das figuras pitorescas do Telho e outras mais. Lembro que quando cheguei na Senzala, o pessoal achou muito divertido. O Martim se agradou e me regalou o refrão.
Um comentário:
Ô vidão!!!!!!
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