O autor, Eduardo Alvares de Souza Soares, e sua obra |
O
livro IGREJA MATRIZ DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DA CIDADE DE JAGUARÃO é uma longa
e detalhada crônica histórica do catolicismo em Jaguarão. Inicia com referências
à primitiva igreja que existiu no local onde hoje se assenta o atual templo e
finda no ano de 1885, com um discurso pronunciado na Matriz pelo “Comendador
Azevedo, em 12 de fevereiro de 1885, ao ensejo do primeiro ano de falecimento
do Pe. Joaquim Lopes Rodrigues, que foi o seu segundo Vigário Colado.
Nele
estão descritas as procissões, as festas do Divino, de Nossa Senhora da
Conceição, de Nossa Senhora do Rosário, com toda sua “pompa e circunstancia”.
Contém um caderno ilustrado com 48 páginas em papel couché, com fotografias a cores do prédio, seus altares, suas
imagens, seus vitrais, dos objetos religiosos e ainda, dos personagens
históricos que por ele circularam.
Enriquece
a obra a descrição de todos os sacrifícios, físicos e materiais, dos
jaguarenses para erguer sua Igreja Matriz: Listas com os nomes dos doadores,
dos materiais utilizados, das pessoas que nela trabalharam. Além disso, em
anexo, uma lista dos Casamentos em Jaguarão , de 1847 a 1893.
Os
efeitos, em Jaguarão, dos acontecimentos de 27 de Janeiro de 1865, da Guerra do
Paraguai, de duas epidemias do Cólera-
Morbus, da “Questão Religiosa” entre o clero e a maçonaria. E mais: as
lutas políticas, os embates jornalísticos, a atuação da Câmara Municipal de
Jaguarão.
Acresce
dizer que, à época focada no livro, toda a vida social jaguarense girava em torno
das festas religiosas que estão minuciosamente descritas.
No
anexo final, peças extraídas do Processo de usucapião da Matriz findadas em
2010 (petição inicial, mandato e sentença de mérito). Enfim, 330 páginas de
pura história.
Como
diz Sérgio da Costa Franco ao final do seu prefácio à obra: (...) UM LIVRO DE
PRESENÇA OBRIGATÓRIA NOS LARES E BIBLIOTECAS DE JAGUARÃO.
Cleber Carvalho, artesão, autor da réplica em cerâmica da Matriz |
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