Versejo palavras na chuva,
Escorro pelos telhados envelhecidos.
Como um rio que segue o seu curso,
Como a lágrima que não quer parar de cair.
Escorro pelos telhados envelhecidos.
Como um rio que segue o seu curso,
Como a lágrima que não quer parar de cair.
Versejo sentimentos, sensações,
Pego carona num guarda-chuva qualquer,
Apago o meu cigarro sem querer.
Me pego pensando, viajando pelo mundo.
Versejo olhos que choram,
Que não vêem um palmo diante de si.
Versejo o rosto que molhou na chuva,
O beijo molhado que ainda não se perdeu por aí.
Daniel Moreira
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