quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Poema afora

Foto Ana Klug


Na solidão desses versos,

Dou de cara com a falta de sentido.

Com a razão que inexiste no amor sincero,

Na escuridão profunda em que bate um coração.


Procuro respostas, explicações, “verdades”,

Que por serem transitórias,

Afastam-se cada vez mais de mim,

Enquanto morro aos poucos de olhos bem abertos.


Não sei ao certo onde estarão as pedras do caminho,

Até aqui, aprendi fazendo-as rolar comigo.

Subida acima, rio abaixo...

Poema afora.


Daniel Moreira

2 comentários:

Anônimo disse...

Ojalá sea un éxito y reciba el apoyo que se merece, y que sirva para fomentar la lectura en esa frontera casi sin librerías.

Guzmán cuello

Fábio disse...

Rolem as pedras marcando seu caminho, mas os poemas marcam a vida de todos.
Continue poemas afora ...
Abraços,
Fábio.

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