quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Memórias da Feira



Retornar a Jaguarão e desfrutar da 3ª Feira Binacional do Livro foi uma grande satisfação. Poder circular na excelente estrutura da feira, folhear livros incríveis nas estantes, ter o livro autografado num espaço aconchegante, escutar todos os dias música de primeira qualidade saboreando um petisco em frente ao palco, além de conviver com o Patrono Aldyr Schlee e autores consagrados daqui , de Montevidéu e de Portugal, nos Colóquios da Feira, ficarão para sempre em minha memória, por toda troca de informação e cultura proporcionadas por pessoas “poderosas” e de alto astral.

Gostaria também, de registrar algumas sugestões para a próxima edição . A primeira diz respeito aos estandes, convocar as editoras das universidades, livros técnicos e científicos merecem estar presentes na Feira. Por ter uma característica Binacional, deixo em estudo a proposta de que alguns eventos, principalmente literários, aconteçam do lado da lá da Ponte. Creio que isto incentivaria a participação de alunos e professores hermanos cuja presença sentimos falta, principalmente quando grandes autores uruguaios sim , com importantes aportes à literatura, se deslocaram de Montevidéu, com o apoio do MEC uruguaio, para divulgar seu trabalho.

Elogiando o trabalho desenvolvido pelo Professor Carlos Rizzon, presença constante em todos os eventos, notei que os alunos e professores da Unipampa compareceram timidamente nos Colóquios da Feira, momento totalmente literário e cultural, bem como a CAJUJA, que pelo que vi, atuou apenas como empreendedora gastronômica no espaço da Feira.

Jaguarão cresceu em todos os sentidos, tem cultura , tradição e memoria, está a progredir, jamais voltará a ser o que era, graças a uma administração eficiente e inovadora.

Parabéns a todos os que trabalharam incansavelmente para o sucesso deste evento!


Analva Passos 


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