quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Branca! Branca! Branca!



Qual se fosse Brancaleone, e a sua fabulosa armada
Rumo à terra prometida, lança em riste, sempre avante
A caminho de Aurocastro – a sua cidade tão sonhada -
Se assim permite Deus e não se empaca o Aquilante

Por princesa uma donzela, pura e casta e intocada
Bem, digamos, quase pura... e intocada... quem garante?
Vai adiante o nosso herói, que se engajou numa cruzada
Disparando de uma peste; mas isso, claro, é irrelevante

Volta em busca do seu feudo - o seu destino derradeiro -
Mas há sempre um desafiante que insiste em derrotá-lo
Desta feita é um bizantino: falso, esnobe e encrenqueiro!

E Branca!Branca! - a mente branca, feito sino sem badalo
Avança para entrar na história como o eterno cavaleiro
Que jamais venceu algum embate, mas por culpa... do cavalo!

                         Martim César Gonçalves

Nesta quinta feira é dia de cineclube com o espetacular Brancaleone e sua armada invencível!

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