Todos os domingos a partir das dez horas da manhã, "a menos que llueva torrencialmente" , doña Aladila Barrios está na Praça central da Cuchilha em Rio Branco, vendendo seus doces caseiros.
Sobre o estranho nome, diz ter sido um capricho do Pai que na adolescência era apaixonado por uma menina chamada assim. Até hoje, continuou, não acredita como sua mãe permitiu que o Pai concretizasse tão estranho desejo. Contou-me ainda que trabalha durante a semana numa escola e nos sábados passa o dia elaborando suas guloseimas.
Não resisti e comprei na primeira vez o raro doce de Laranja. Conseguiu ser tão saboroso como os da minha mãe e tias. Doceiras de mão cheia. Depois experimentei o de figo. Delícia pura. Próximo na lista é o de batata doce (boniato). Os doces são vendidos a 7 reais ou setenta pesos e levando-se o vidro vazio ela dá um descontinho. Ah, e tem também doce de leite, de abóbora (zapallo), ambrosia, picles.
um bom passeio para as manhãs de domingo.
2 comentários:
Realmente são privilegiados os moradores da fronteira. Que envidia!
Além disso, ainda contam com "sensibleros poetas orilleros".
Se entendi bem, claro que a sugestão é para que o passeio seja a pé ou de bicicleta. Nada de gás carbônico, não é?
O ideal claro é caminhar pela ponte até a Cuchilla, ainda mais num dia de sol e temperatura agradável. Porém, nada impede que se vá de carro e de-se uma caminhada lá pela rua principal mesmo. Afinal, também é melhor pra vir com a bagagem cheia de doce!
Postar um comentário